Identificação
Título
Corumbá/MS e Ladário/MS
Assuntos
Localidade
Duração
1 ano
Gênero
todos homens
Artesãos beneficiados
9
Descrição
Descrição curta
Singular na forma e sonoridade, a viola-de-cocho integra, juntamente com o ganzá e o tamborim ou mocho, o cururu e o siriri, manifestações caracterizadas por musicalidade, poética e coreografia singulares, cultivadas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul como diversão ou devoção a santos católicos.
Descrição completa
Singular na forma e sonoridade, a viola-de-cocho integra, juntamente com o ganzá e o tamborim ou mocho, o cururu e o siriri, manifestações caracterizadas por musicalidade, poética e coreografia singulares, cultivadas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul como diversão ou devoção a santos católicos.
Em Mato Grosso é amplamente produzida e cultivada. Em Mato Grosso do Sul a cultura está em processo de revitalização: Vitalino Soares Pinto, Agripino Soares Magalhães, Inácio Souza Brandão e Severino Dias Moura são cururueiros, guardiões de uma cultura musical peculiar. Além de tocar, mantêm viva a tradição da arte de fazer viola e a repassam-na a quem queira aprendê-la.
O nome viola-de-cocho se deve à técnica de escavação da caixa de ressonância do instrumento em uma tora de madeira inteiriça, também observada na fabricação de cocho, recipiente utilizado para alimentação do gado.
A técnica de confecção é artesanal, não havendo duas violas iguais. Cada cururueiro faz seu instrumento ideal, conforme o tamanho de seu braço. Quem não sabe fazer, encomenda a um mestre-artesão. Nem todo cururueiro é artesão de seus instrumentos, mas todo artesão de viola-de-cocho deve ser um cururueiro, e, assim, ter conhecimento do potencial sonoro do instrumento que fabrica.